Um dos grandes problemas no sistema prisional é o tráfico interno de drogas, que fomenta a formação de quadrilhas, a corrupção, o poder e, conseqüentemente, a violência dos criminosos dentro do estabelecimento penal. Outro fator indireto é o custo para o Estado, na manutenção de presos infectados ou com doenças e seqüelas produzidas pelo consumo de drogas nocivas.

O sistema prisional norte americano vem trabalhando com os sistemas de detecção fornecidos pela Safran Morpho dentro de um programa "tolerância zero" para o tráfico e uso interno de drogas e já está colhendo os frutos deste trabalho com a economia de milhares de dólares, quer seja pela redução de internações e tratamento de viciados, como intervenções médicas por violência, ou pela diminuição dos esquemas de corrupção envolvendo os agentes penitenciários.

No Brasil, em que pese a falta de uma política para o sistema prisional, temos participado de algumas operações "piloto" no controle de acesso a visitantes, que usualmente são os portadores das drogas para o interior dos presídios.

A implementação de sistemas de raio-x e detecção de drogas podem em muito contribuir para a diminuição do tráfico interno e da violência provocada pelo crime organizado dentro dos estabelecimentos penais, que têm como moeda forte as drogas que alimentam a violência e a corrupção ativa e passiva entre os que deveriam zelar pela justiça e ordem dentro dos presídios.

Nossos equipamentos podem rastrear drogas: no controle de acesso a visitantes, correspondências, encomendas, sacarias, viaturas e veículos, celas, pessoas, enfim, onde for necessário a prevenção ao tráfico e uso de drogas ilícitas ou explosivos, cada vez mais acessíveis aos criminosos.